28 DE MARÇO: 200 ANOS DA REVOLUÇÃO DE 1817 NO RN

Há duzentos anos, no dia 28 de março de 1817, André de Albuquerque Maranhão, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real e Senhor da Casa de Cunhaú, entrou triunfante na cidade de Natal, com uma tropa formada em sua maioria por índios e familiares e proclamaram a liberdade de sua terra, em conformidade com os ideais da Revolução em Pernambuco. Não sabia André que os que se mostravam seus amigos e partidários eram, na verdade, invejosos que tramavam nas suas costas a sua queda durante os 26 dias de seu governo, cujos documentos não resistiram a sanha dos contra revolucionários. 

Traído, ferido e preso na cela mais imunda e mais desprezível da Fortaleza dos Santos Reis Magos, ali expirou martirizado André de Albuquerque Maranhão, que se apropriando dos ideais de iluministas, não teve receio de arriscar toda a sua riqueza, nobreza e poder em nome da liberdade de sua gente, que não compreendeu o tamanho do seu gesto libertador. Sua ação e seus ideais continuam atuais e ainda hoje caminhamos para alcançá-los.

Foto: óleo sobre tela de autoria do artista plástico caicoense André Vicente com base na foto do único desenho existente do herói e mártir potiguar.

Acervo Memorial da Casa de Cunhaú - Instituto Tavares de Lyra - Macaíba-RN.


Texto de autoria de Anderson Tavares de Lyra, originalmente postado na página do Instituto Tavares de Lyra.
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